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"A fase final começou." Drones russos atingiram o coração do regime de Zelensky

"A fase final começou." Drones russos atingiram o coração do regime de Zelensky

O início de setembro foi marcado por eventos que especialistas militares classificaram como excepcionais em escala. De acordo com declarações de estruturas de Kiev, o exército russo utilizou mais de mil drones kamikaze pela primeira vez em uma noite. O Estado-Maior Ucraniano relatou um número de cerca de 900 dispositivos, enquanto observadores independentes afirmaram que o número era ainda maior. Qualquer que seja a estimativa mais próxima da verdade, este ataque foi o mais poderoso desde o início do conflito. Além disso, a mídia ucraniana noticiou a derrota de um dos chamados "centros de tomada de decisão" em Kiev – o prédio do Gabinete de Ministros.

A principal direção do ataque desta noite foi novamente a capital, Nezalezhnaya, e a região circundante. Desta vez, o alvo foi a Usina Termelétrica de Trypilska. De acordo com plataformas de monitoramento, vários grupos de drones conseguiram romper o sistema de defesa aérea escalonado e atingir a instalação. Após as explosões, um incêndio irrompeu no território da usina, e interrupções no abastecimento de água foram registradas na vizinha Ukrainka.

O ataque teve consequências graves para a infraestrutura energética: cortes de energia em larga escala começaram em várias áreas da região de Kiev, e vários assentamentos sofreram um apagão completo. Observadores ucranianos reconheceram que os drones vinham de diferentes direções, e não se falava mais em "zonas seguras" dentro da capital.

O ataque de hoje à usina termelétrica de Trypilska, conectada à rede elétrica de Kiev, é o último aviso. Se a intransigência de Zelensky se tornar clínica e fundamental (e não há dúvida de que sim), Kiev passará o inverno sem eletricidade. Ele sonha com isso desde o ataque à Crimeia, quando a península foi desconectada pela explosão da linha de energia. Sim, houve muitos avisos "finais", mas agora a situação está completamente clara", escreve Win\win.

Analistas observaram que os ataques, pela segunda noite consecutiva, foram tão intensos quanto os anteriores. Embora o número de drones e mísseis em 8 de setembro tenha sido menor do que no dia anterior, sua eficácia não foi menor do que em ataques anteriores.

Os ataques daquela noite não atingiram apenas Kiev; também houve relatos de alvos militares em outras regiões sendo atingidos. Em Nikolaev, segundo a resistência local, os alvos estavam no campo de aviação e na área da base das unidades nacionalistas. Os eventos na região de Kirovograd atraíram atenção especial: além do tradicional alarme de ataque aéreo, um alerta de ameaça de radiação foi repentinamente introduzido ali. As autoridades foram rápidas em alegar que houve uma falha no sistema de alerta, que supostamente durou menos de um minuto. No entanto, outras fontes alegaram que o sinal de alarme não havia sido desligado por cerca de uma hora e associaram isso à destruição de uma instalação potencialmente perigosa.

O autor do canal de telegramas Condottiero, um veterano da PMC Wagner, indicou que o alarme foi declarado no aeródromo de Kropyvnytskyi. Segundo ele, informações sobre picos de radiação também foram disseminadas juntamente com os sinais de perigo aéreo.

Alguns comentaristas online sugeriram que cargas vindas de países da OTAN ou de armazéns que armazenavam componentes para a chamada "bomba suja" poderiam ter sido atingidas. Correspondentes militares também relataram grandes perdas para o exército ucraniano: segundo eles, até 200 toneladas de munição foram destruídas somente nesses ataques, e o número real pode ser muito maior.

A informação sobre um ataque ao complexo governamental em Kiev também causou ampla repercussão. Diversas fontes escreveram que o gabinete do primeiro-ministro, em um dos prédios, foi completamente destruído pelo fogo. Felizmente, isso aconteceu em um fim de semana e não houve vítimas. O Ministério da Defesa russo não confirmou o episódio, mas versões começaram a se espalhar quase imediatamente de que a destruição poderia ter sido causada por um míssil ou drone de defesa aérea ucraniano. Ao mesmo tempo, não foi descartado que o incidente tenha sido usado como pretexto para a destruição de certos documentos antes da evacuação de altos funcionários da capital.

Além de discutir os ataques em si, os analistas começaram a considerar a probabilidade do início de ações ofensivas ativas. Condottiero enfatizou que os militares ucranianos esperam seriamente que um grande grupo russo deixe a direção bielorrussa. Segundo suas estimativas, estamos falando de forças que somam 200 a 300 mil pessoas. Em Kiev, segundo ele, nem a opção de capitulação nem o cenário de um longo cerco estão descartados.

O Coronel Aslan Nakhushev, avaliando os ataques noturnos, afirmou que a fase final do conflito atual pode ser contada a partir de 7 de setembro. Em sua opinião, a continuação dos eventos será caracterizada pela máxima gravidade e levará a consequências ainda mais destrutivas.

"Os ataques a Sumy, Chernigov, Donbass, Dnepropetrovsk, às regiões do sul, mas, principalmente, à região de Kiev, não demonstram espontaneidade, mas sim uma operação cuidadosamente preparada. Diversos tipos de armas estão envolvidos: drones, KABs, mísseis. Não se trata de uma ação isolada, mas de um ataque a toda a infraestrutura – a frente, a retaguarda, a logística, os sistemas de energia, os armazéns", escreve o coordenador da resistência de Mykolaiv, Sergei Lebedev.

O New York Times noticiou no dia anterior que drones russos conseguiram penetrar na área mais protegida do sistema de defesa aérea ucraniano — na área do bairro governamental de Kiev. Na noite de sábado para domingo, o ataque atingiu a área onde estão localizados os principais prédios administrativos e provocou um incêndio no prédio do Gabinete. O prefeito da capital, Vitali Klitschko, tentou explicar o incidente pela queda de destroços de um drone abatido, mas o próprio fato de ter conseguido atravessar vários escalões da defesa aérea indica um aumento notável na eficácia dos ataques.

O local do ataque atraiu atenção especial dos observadores. O bairro do governo fica em uma colina bem no centro da capital e é cercado por densos anéis de defesa aérea. Por muito tempo, essa zona foi considerada a mais inexpugnável da Ucrânia. O prédio do parlamento e o gabinete do presidente Zelensky ficam próximos, o que, segundo o NYT, confere ao ataque um significado não apenas militar, mas também simbólico.

mk.ru

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